domingo, 24 de janeiro de 2016

Roda esta Cuia

De manhazinha lá em casa é sempre igual
Levanto cedo pra tomar meu chimarrão
É um costume do meu rio grande bagual
De pai pra filho vai mantendo a tradição
Roda, roda, roda, esta cuia
Porongo amigo passando de mão em mão
E neste gesto se cultiva uma amizade
Pois quem mateia não conhece solidão
Roda, roda, roda, esta cuia
Porongo amigo passando de mão em mão
E neste gesto se cultiva uma amizade
Pois quem mateia não conhece solidão
O chimarrão pra ser gostoso tem segredo
Dos mais antigos aprendi e hoje lhes passo
A água nunca pode ferver na chaleira
E a erva tem que ser colhida no mês de março
Roda, roda, roda, esta cuia
Porongo amigo passando de mão em mão
E neste gesto se cultiva uma amizade
Pois quem mateia não conhece solidão
Roda, roda, roda, esta cuia
Porongo amigo passando de mão em mão
E nesse gesto se cultiva uma amizade
Pois quem mateia não conhece solidão
Como é bonito o entardecer no meu Venâncio
Seja no campo no interior ou na cidade
Gente mateando sentado defronte as casas
Contando causos que lembrando dá saudade
Roda, roda, roda, esta cuia
Porongo amigo passando de mão em mão
E neste gesto se cultiva uma amizade
Pois quem mateia não conhece solidão
Roda, roda, roda, esta cuia
Porongo amigo passando de mão em mão
E nesse gesto se cultiva uma amizade
Pois quem mateia não conhece solidão
E neste gesto se cultiva uma amizade
Pois quem mateia não conhece solidão

Composição: Telmo Kist, de Venâncio Aires/RS

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