quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Os mandamentos no século XXI

Todos conhecemos a história dos 10 mandamentos. Um dos códigos morais e sociais mais antigos do mundo passa pelo "amarás a Deus sobre todas as coisas" até ao "não cobiçarás os bens alheios" até por questões ambíguas como honrar os progenitores. Na reinterpretação autores dão interpretações diversas na atualização desse código, mas mantendo seu viés religioso. Outros se utilizam da expressão para enveredar em outras áreas, como a ambiental.

Alguns analisam com elegancia, ironia e humor a atualização desse código, caso de Fernando Savater. Ele fixa suas análises na questão religiosa para dizer que a cultura constitui um ingrediente essencial de humanização. Para esse autor, sem as interrogações o ser humano atual seria “uma espécie de chimpanzé tecnológico”.

Já o escritor gaúcho e jornalista, Vilmar Berna, se utiliza da denominação do código moral e social para chamar atenção a causa ambiental. Para ele, os dez mandamentos ambientais passam por estabelecer um principio ambiental; investigação de recursos e processos; estabelecer uma política ecológica de compras; incentivar colegas; evitar o desperdício; evitar poluir o ambiente; evitar riscos; registrar resultados; comunicar-se e desenvolver atividades voluntárias.

Evidente que os exemplos de mandamentos não param por aí. Porém, repensar os preceitos éticos e morais aliado as questões ambientais é fundamental no mundo atual. Por conta disso, considero uma das melhores seleções ligadas a mandamentos os criados pela jornalista Rosana Jatobá. Ela prega que é necessário reduzir o consumo a velocidade, o lixo, o stress, a jornada de trabalho e o ego.  A jornalista inovou ao diminuir os mandamentos – que tradicionalmente são dez – e retirou o caráter legal e os transformou em temas sociais que merecem a nossa mais profunda reflexão. 

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