A educação, formal ou informal, é base para o fortalecimento da democracia e ao mesmo um facilitador para a vivencia em sociedade. Evidente que apoiar a inclusão dos temas de gênero e de orientação sexual nas escolas é valorizar a convivência harmônica em um país continental que está longe de vencer sozinho os desafios de uma educação emancipadora e a competências comportamentais éticas e deontológicas sociais.
Reafirmar os conceitos de gênero e orientação sexual é valorizar conceitos científicos. O tema é estudado em grupos em quase todas as universidades brasileiras. Levar esse conhecimento acumulado aos bancos acadêmicos é contribuir para que se diminuía desigualdades históricas entre homens e mulheres. A partir de discussões sérias em sala de aula é que se enfrenta a discriminação e a violência.
A Constituição Federal estabelece que a educação é um direito de todas e todos. Pesquisas mostram que a identidade masculina baseada na agressividade reproduz uma cultura de violência e afasta os jovens do ambiente escolar. Além disso, Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais que tem seu direito fundamental à educação violado e como consequência esse grupo populacional possui altas taxas de evasão escolar.
Grupos religiosos têm ignorado o princípio da laicidade do Estado e censuram esse tema em todos os ambientes, mesmo nos escolares. Definir posições de poder e engessar identidades é um retrocesso que não pode ser aceitado. Enquadramentos limitam e impõe comportamentos.
Os conceitos de família mudaram. Temas como homofobia ou machismo precisa ser tratado com respeito pela sociedade. Isso exige apoio das mais diferentes instituições, em especial da escola. O tema precisa ser abordado durante toda a vida escolar, em diferentes disciplinas e sob uma abordagem específica para cada faixa etária. Os conceitos de gênero e orientação sexual quando bem abordados fortalece a relação escola-família.
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