quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Política é maquiavélica

O historiador e diplomata italiano Nicolau Maquiavel (1469 - 1527) mudou para sempre a política mundial, mas de forma especial a ocidental. Ele é tido como o pensador político da era cristã. Por ter conseguido problematizar o poder é reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna. Tudo isso, por conta do livro chamado O Príncipe. O livro ainda nos dias de hoje choca pela forma como os políticos o utilizam para garantir o poder e o controle.

O Príncipe mostra como funciona a arte de governar e explícita que um bom político não é necessariamente um bom homem. A obra cita que é melhor ser temido do que amado. Maquiavel pregava que o político precisa ter força, inteligência, sorte e ainda por cima: cruel. Mas o mais interessante do livro é um ensinamento que muitos políticos da região dos Vales do Taquari e Rio Pardo ainda não apreenderam: político não pode atacar de forma constante. Além disso, para o escritor é preciso que o político precisa ser um homem de família.

Ao citar como deve ser um político ideal, Maquiavel mostra como é o artista político, como se molda uma pedra e ao mesmo tempo como nesse meio se pode civilizar os ditos selvagens. Ele mostra no livro que o “político no poder deve evitar tomar a residência de alguém, porque os homens esquecem mais cedo a morte do seu pai do que a perda de sua herança”. Ele disse ainda que é muito melhor ser temido do que amado, porém é preciso evitar ser odiado.

Maquiavel nos ajuda a entender como funciona o meio social. Maquiavel inventou a política como a conhecemos e parece que atualmente as descrições contidas em O Príncipe estão altamente em voga no Brasil.  No tempo de Maquiavel política era assunto de família, talvez se esse conceito fosse retomado nesses grupos nos dias atuais poderíamos avançar significativamente no campo político. Já que atualmente, com a imprensa livre e em constante vigilância aliado ao avanço da transparência, os poderíamos ter uma cidadania plena. 

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