quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Consumo, água e guerra

É fato que a humanidade acelerou o aquecimento do planeta. Ao mesmo tempo, em prol da manutenção do sistema econômico, países desenvolvidos não reconhecem a sua dívida ecológica de anos de exploração dos recursos naturais. É essencial pararmos de perseguir o  crescimento econômico e nos focarmos no crescimento da qualidade de vida. É justo e necessário exigir um crescimento saudável. O consumo exagerado leva ao limite as últimas reservas. 

Porém, a grande questão na crescente crise ambiental é a considerável diminuição da  qualidade da água. Vivemos em um sistema que se utiliza de agrotóxicos cada mais frequentes em prol de uma agronegócio eficiente. Ao mesmo tempo, cresce a cada dia a degradação de áreas de terras nos cinco continentes. 

Aliado a isso, aumenta quase que na mesma proporção o controle privado sobre a água nas cidades dos mais diferentes portes. O controle da água por grandes empresas transnacionais se torna uma das principais fontes de conflito neste século. Esse controle e a própria escassez em outras regiões pode provocar ainda neste século uma guerra. Esse esgotamento gradual é cenário favorável para novas guerras, disfarçadas dignas reivindicações. 

Ao mesmo tempo esse crescimento demográfico é incompatível com um desenvolvimento integral, solidário e justiço. A Terra parece estar em via de se tornar um grande depósito de lixo. Para mudar isso apenas com a tomada de consciência para um novo estilo de vida, de produção e de consumo.

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