sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Livros e livrarias

No Brasil existe cerca de 64 mil pessoas para cada livraria. O número de livrarias no país está em torno de quatro mil empreendimentos. A Unesco recomenda que a proporção seja de 10 mil habitantes por cada estabelecimento do gênero. Além disso, mais da metade das lojas ficam na região sudeste e o sul concentra cerca de 20% das livrarias. Em 20014, Porto Alegre contava com uma livraria para 14.913 habitantes.

As poucas livrarias independentes que ainda resistem seguem ameaçadas pelo crescimento das lojas virtuais e ao mesmo tempo também é crescente e forte concorrência das grandes redes. Porém, o crescimento do mercado virtual não está conseguindo aumentar o número de leitores. Em 2015 existe uma queda o lançamento de novos títulos e também estão em queda as vendas.

O cenário nacional de poucas livrarias ¬ e consequentemente, pouca leitura ¬ não chega a ser uma novidade. O brasileiro lê, em média, 4 livros por ano. Porém, o número real é mais baixo, pois nesses dados constam também os livros didáticos.

Ainda há muito que ser feito para chegarmos a um patamar considerável ideal para um país como o Brasil, que tem potencial econômico forte e vigoroso. Ao mesmo tempo também é preciso compreender que o Brasil um livro é muito caro. Em países europeus um livro acadêmico chega a custar centavos. Por aqui, chega a custar centenas de reais.

Outro fator que pode impulsionar na Europa a venda de livros é o fortalecimento das editoras regionais. Lá, os títulos regionais ajudar em muito a gerar o impulso para fidelizar leitores. Exemplo alemão que dá muito certo é o incentivo a edição de livros no dialeto local.

Ler bastante eleva a qualidade de vida e pode melhorar, inclusive, a condição socioeconômica. As pessoas precisam ter presente que ao ler ocorre algo inevitável: a atualização cultural. Ler sempre será um bom negócio.

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