quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Informação e escravidão

Já dizia o ex-presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson que é preferível um país sem governo e com jornal, a um país com governo e sem jornal. A imprensa tem papel fundamental na luta para que pessoas não sejam escravas de ninguém. Afinal de contas, a servidão moderna é uma escravidão voluntária, em que muitos consentem serem dominados. Por isso, a imprensa possui papel fundamental na reflexão e avaliação de atitudes e valores.

Somente com uma imprensa livre podemos ter a real noção do livre-arbítrio. Para isso, a informação de qualidade faz diferença. A informação quando checada e transformada em notícia pode determinar a formação e o caráter. É justamente por isso que a imprensa tem a capacidade de nos libertar daquilo que nos prende e nos faz mal.

Por conta disso, jornalistas podem ser os poucos profissionais que não se rendem ao escravismo moderno. São profissionais que não se atém a uma pessoa, empresa. As ideologias pessoas do ser jornalista são completamente diferentes da maioria das pessoas. Embora a jornalista não tenha uma ética própria. “A ética do jornalista é a ética do cidadão. O que é ruim para o cidadão é ruim para o jornalista” como já dizia Cláudio Abramo.

Ser jornalista é estar comprometimento com a verdade. Isso significa jamais se aprisionar a escravidão da vaidade. Por isso, ser jornalista é ajudar a tirar pessoas da escravidão da ignorância do dia a dia. Pois, os estágios da sujeição são uma série de sucessões de males a ponto dos próprios bens perdem o gosto e o sabor.

O jornalismo luta contra a ignorância e a luxúria. O essa classe desafia a ordem para evitar que as novas gerações não tenham suas liberdades cerceadas. Mesmo com as crescentes brutalidades que esse mundo está mergulhado, os fies cães de guarda da democracia possuem contribuições diárias ao cidadão.

Não há dúvidas que a liberdade é natural. Como o peixe que, fora da água, perde a vida, também outros animais recusam viver sem a liberdade que lhes é natural. Embora, o ser humano seja sociável por natureza, existe o benefício do mutuo agrupamento. Grandes mudanças sempre iniciam por meio de uma pequena faísca até virar fogo.

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