quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

TV Cultura

A TV Cultura possui os melhores índices de credibilidade entre as emissoras brasileiras. A emissora pública possui simpatia dos espectadores há gerações. Embora a TV Cultura seja pública, administrada por uma função, e pertencendo ao Estado de São Paulo, ela é uma emissora comercial igual as privadas. A Cultura precisa de audiência, mas seus valores são outros.  A TV pública transmite educação e conhecimento.

A emissora sempre foi reconhecida produção de conteúdo infantil, jornalístico e cultural. Produções como o Castelo Rá-tim-bum, Roda Viva, Ensaio, Provocações, Cocoricó, Vitrine e tantos outros são exemplos de programas de qualidade e que possuem reconhecimento da população. Ao mesmo tempo, a emissora sempre soube valorizar e promotor a cultura por meio, também, da música; da clássica a popular brasileira. A excelência do trabalho rendeu a emissora inúmeros prêmios.

TV Cultura é considerado o segundo melhor canal do mundo. Segundo estudo, Brasil ficou no sexto lugar em aprovação da qualidade da grade de programas. Pesquisa britânica destaca a qualidade do canal brasileiro. Além do Brasil, Reino Unido, Emirados Árabes, Estados Unidos, Holanda, Austrália, Suécia, Portugal, Dinamarca, Alemanha, França, Itália, Japão e Espanha estava na disputada.

A TV Cultura sobrevive tanto pelos valores do Executivo estadual, como também de receita publicitária. Mesmo assim a Fundação Padre Anchieta, responsável pelas rádios e TV Cultura de São Paulo, passa por dificuldades financeiras. Nos Estados Unidos, a televisão pública é financiada pelas grandes empresas. Na maioria dos países europeus as públicas surgiram antes das privadas e financiadas de forma direta pela população.

A Cultura precisa experimentar mais, já que é o maior instrumento de comunicação de massa destinado à educação. Na descrição da identidade da emissora consta que é “direito privado, intelectual, administrativa e financeiramente independente, que administra emissoras públicas de comunicação de massa”. A Cultura precisa de um planejamento estratégico. É preciso reflexão e coragem para superar os tabus.

Emissora pública precisa ser instigante, experimental e envolvente. Ao mexer com o imaginário da população, a emissora púbica também precisa ser interativa. É preciso achar a formula ideal para que a emissora envolva o estado, comercial e a cidadania. Uma emissora pública precisa refletir a diversidade e a pluralidade do povo. 

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