quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

O Rio Grande pode mais!

O Rio Grande do Sul é um estado que sempre esteve à frente do seu tempo. O extremo sul do Brasil sempre esteve atento as mudanças econômicas e sociais no mundo e isso fez com que fossemos exemplos ao país em Índices de Desenvolvimento Humano. Ao menos isso é o que muitos pregam para deixar a história recente do estado mais aceitável. Pois, hoje estamos mergulhados em uma crise econômica e financeira sem precedentes. 

Sair do patamar de estado modelo e hoje ser um dos mais endividados pode ser complexo de compreender. Sabe-se que os sucessivos governos da história recente do estado foram os responsáveis para chegarmos ao ponto de precisarmos escolher formas de diminuir os custos da máquina pública.

Opções são defendidas por entidades empresariais e a mais absurda das sugestões é a extinção da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Evidente que a instituição carece de muitas medidas para ser considerada verdadeiramente uma universidade. Porém, para vencer uma crise é preciso investir em criatividade, inovação e tecnologia. Para isso, o melhor caminho é justamente investir na ampliação da universidade, não só  estatal, mas também as  comunitárias.

Em um primeiro reduzir os custos da máquina administrativa para ter recursos necessários destinados às funções essenciais do estado é de fato a única saída. Para isso, é preciso reestruturar da previdência gaúcha; adequação do plano de carreira estadual ao padrão do governo federal e com a eliminação do licença-prêmio e incorporações das gratificações; reduzir o número de secretarias; leiloar a folha de pagamento; vender, privatizar, desativar empresas e autarquias estatais; repactuar a dívida pública entre Estado e União e regulamentar parcerias público-privadas. Evidentemente é preciso também haver uma economia não apenas proveniente do executivo, mas também do judiciário e legislativo. 

O Rio Grande do Sul tem condições de sair da crise, embora seja necessário investir em planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo. Otimizar o estado sem deixar de oferecer serviços essenciais é a única forma para voltar a investir em infraestrutura.

Por fim, é importante ressaltar que a sociedade gaúcha apoia todas as medidas, desde que os governos não recorram ao famigerado aumento de impostos. O contribuinte não aguenta mais arcar a com a incompetência administrativas de alguns políticos. A solução existe, mas não se faz omelete sem quebrar os ovos.

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