sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

A água: o recurso mais disputado no séc. XXI

Estamos na eminência da falta da água. A escassez de água é um assunto ganha destaque nas universidades e no dia a dia dos cidadãos. Nordeste e sudeste brasileiro sobrem de maneira incisiva.
Na região dos Vales do Taquari e Rio Pardo a situação é menos alarmante. Porém, com ressalvas. Venâncio Aires, Lajeado e Santa Cruz do Sul são três cidades que possuem um abastecimento sem grandes garantias. Obras são necessárias, mas faltam recursos. No interior desses municípios, a grande maioria é abastecida por meio de associações hídricas e o recurso é oriundo do subterrâneo. Aí temos outro problema. Com o uso abusivo dos agrotóxicos e as chuvas irregulares, o lençol freático sofre de forma constante.

Não é por acaso que o negócio das águas minerais engarrafadas transformou-se num dos setores mais lucrativos e de maior expansão por aqui. Com a diminuição das reservas, a água de beber está cada vez mais cara. Embora o Brasil seja líder em disponibilidade hídrica a partir de rios, o uso inadequado compromete todas as regiões. Mesmo o norte que concentra a maioria da água superficial.

Pesquisas mostram que 90% das atividades modernas poderiam ser realizadas com água de reuso. Além disso, as novas construções – casa, prédios, complexos industriais – poderiam incorporar sistemas de aproveitamento da água da chuva, para usos gerais que não seja o consumo humano. Somado a isso temos mesmo na região dos vales precárias condições ambientais ligadas aos rios e reservatórios. Podemos ficar sem água e com sede em frente a rios e reservatórios poluídos. Significa que a água de arroios e dos rios da região podem ficam indisponíveis mesmo para abastecimento público, produção de alimentos ou usos múltiplos. Embora exista uma legislação rígida em vigor no país, muitos arroios nos vales chegam a explicitar em determinados dias o odor ligado à poluição. 

Os indicadores reforçam a necessidade da conservação da mata junto as junto as nascentes e mananciais. E esse pode ser um projeto de cada cidadão, sem a necessidade de intervenção governamental. Ao mesmo tempo que deixar um rio ou arroio poluído é a forma mais perversa e absurda de desperdício de água. Garantir a qualidade dos rios e arroios e aumentar a eficiência no reaproveitamento das águas das chuvas é assegurar segurança hídrica para a região. Pois, já está evidente que a água será o recurso mais disputado do nosso século.

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