sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Che Guevara

Foi um revolucionário que ajudou a instaurar o regime político baseado no socialismo em Cuba que dura até hoje. Para muitos, Ernesto Rafael Guevara de la Serna é um mártir que se opôs a ditadores e aos EUA e lutou por sociedades mais justas em países como Argentina, Bolívia, Venezuela, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador, Guatemala e mesmo no Congo. Che Guevara é uma figura histórica importante e um ícone cultural em todo o mundo, chegando a ser venerado como santo em algumas partes da Bolívia. Seu nome e seu rosto viraram símbolos de rebeldia, sendo usados até hoje em camisetas, pôsteres, músicas e até games.

Nascido na classe média e médico graduado, Che largou tudo para lutar contra regimes opressores. Na infância e adolescência autores como Marx, Engels e Lênin influenciaram decisivamente o Che. Em 1951, ele inicia ao lado de um amigo a famosa viagem de moto pela América Latina. A viagem mudaria a sua vida. Eles visitaram minas de cobre, aldeias indígenas e leprosários. Conviveu com oprimidos que modificaram sua visão política, antes nacionalista, e escreveu um diário sobre esta jornada fundamental em sua vida. Em julho de 1953, ele dá início à segunda travessia pela América Latina.

Depois da Revolução Cubana, Che Guevara ocupou diversos cargos no governo e viajou o mundo como embaixador de Cuba. A famosa foto de Che foi clicada por Alberto Korda em 1960, durante um enterro coletivo para os 101 mortos de um atentado. Segundo documentos, Che teria se envolvido em 144 mortes e teria sido responsável pela prisão irregular de 30 mil pessoas.

Che Guevara nasceu no dia 14 de junho de 1928, em Rosário, na Argentina, e morreu na Bolívia, quando é morto, em nove de outubro de 1967. Hoje, Guevara é conhecido mundialmente como um dos mais célebres revolucionários de esquerda e até a revista Time Magazine o considerou uma das cem pessoas mais famosas do século XX.

A Unesco reconhece manuscritos de Che Guevara como patrimônio da humanidade. Escritos incluem seus "Diários de Motocicleta" e os registros feitos nas montanhas da Bolívia antes de sua execução. Os manuscritos incluem seus "Diários de Motocicleta" e os registros feitos nas montanhas da Bolívia antes de sua execução, em 1967.

O reconhecimento dos manuscritos de Che como patrimônio da humanidade faz com que esses documentos passem a contar com o apoio da Unesco para sua proteção e sua preservação. Apesar de foi um guerrilheiro que se utilizou de métodos polêmicos para atingir seus objetivos reconhecer a contribuição do Che Guevara ao pensamento revolucionário latino-americano e mundial, que o converteram em símbolo de rebeldia, de liberação e internacionalismo.

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