A região do Alto Vale do Taquari busca ser primeira zona do Brasil com identificação de procedência geográfica. A medida seria algo inédito para o setor no país. Embora a Emater-Ascar/RS desenvolva um trabalho de certificação a indústria ervateira, essa nova modalidade hora pretendida seria algo comparável aos vinhos vendidos na serra gaúcha, que também possuem um selo próprio.
O setor ervateiro acredita que esse status possa incrementar as vendas e garantir uma estabilidade diferenciada as 40 ervateiras que operam na região formada por 11 município, caracterizados por cidade de pequeno e médio porte. Nessa região são cultivados 23,1 mil hectares e a produtividade média chega a 600 arrobas por hectare.
Indústria e produtores rurais se reúnem no mesmo Polo Ervateiro. Para os dirigentes dessa entidade, a identificação geográfica é o caminho para solidificar a imagem da qualidade do produto. Já que segundo pesquisas da Emater-Ascar/RS fica evidenciado que a erva produzida no Alto Vale do Taquari possui sabor diferenciado, ben como cor e textura que pode garantir essa identificação geográfica.
Além de diferenciar e valorizar o produto no mercado interno, a certificação da qualidade da erva-mate também é uma das estratégias para conquistar novos mercados, principalmente visando à exportação.
A Emater já realiza certificação de qualidade para marcas gaúchas de erva-mate com o selo de qualidade, que ficam em diferentes regiões do estado. Para essa certificação própria as normas e padrões exigidos envolvem aproximadamente 150 itens, que buscam a adoção de boas práticas agrícolas, de transporte e de fabricação, a fim de garantir a qualidade do produto final.