A cidade conhecida como município do Guarani, dos Tropeiros e de Érico Veríssimo é também sede de um grande monumento simbolizando uma cuia estilizada, assinala um dos mais representativos objetos culturais do gaúcho. O monumento à Cuia de Chimarrão fica localizado na Rótula Leste, nas confluências das avenidas Saturnino de Brito e Plácido de Castro.Para reforçar o posicionamento da marca de cerveja ligada a Ambev, a Polar – “o melhor é daqui” – e o vínculo com o estado, uma agência de comunicação desenvolveu latas da marca que relembram singularidades do Rio Grande do Sul. De norte a sul, a agência escolheu oito cidades que enaltecem a cultura gaúcha. A campanha permite aos consumidores valorizar sua terra a partir de elemento de orgulho rio-grandense, como apelidos e pontos turísticos. Cruz Alta tem entre suas curiosidades o monumento em formato de cuia. A campanha foi lançada em 2016.
A história de Cruz Alta remonta ao final do século XVII, quando uma grande cruz de madeira foi erguida a mando do padre jesuíta Anton Sepp Von Rechegg, em 1698, logo após a fundação de São João Batista nos Sete Povos Missioneiros. A cruz alta tornou-se ponto de invernada e um grande pouso para milhares de tropeiros oriundos das fronteiras com Argentina e Uruguai, que se dirigiam até a Feira de Sorocaba para comercialização dos animais muares (mulas).
Cruz Alta foi criada por uma Resolução Imperial em 11 de março de 1833, pelo presidente da Província da época, Manuel Antônio Galvão. Tornou-se então um dos maiores e mais importantes municípios do estado. De Cruz Alta, outrora com um imenso território, originaram-se 242 municípios[9], que se subdividiram ainda mais ao longo dos séculos XIX, XX e XXI.
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