quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Máquina de chimarrão expresso

Quem teve a ideia, claro, foi um gaúcho. Danino Heinen passeava por um shopping de Porto Alegre quando sentiu falta de erva; pensou que seria bom se houvesse uma máquina para fornecer a matéria-prima exata para uma roda de mate, como aquelas que vendem refrigerante, café ou salgadinho em locais públicos. Assim nasceu o chimarrão expresso.

Além de consumidor de chimarrão, ele é gerente de Marketing de uma ervateira em Venâncio Aires. O equipamento foi desenvolvido por uma empresa de automação industrial, que também fica em Venâncio Aires.

O único protótipo do invento passeia todos os meses pelas cidades do estado. Ele foi apresentada em setembro de 2015 durante a Expointer, em Esteio. A estimativa é que a máquina comece a ser vista em shoppings, rodoviárias e universidades do Rio Grande do Sul a partir de 2017. Um lote de dez máquinas deve ser construído, mas as exigências legais estão deixam o projeto lento.

O funcionamento é semelhante ao de outras máquinas de venda: o cliente insere moedas de e o equipamento libera um sachê de erva-mate. O formato desenvolvido trabalha com embalagens de 200 gramas – o suficiente para duas rodas de chimarrão, dependendo do tamanho da cuia. Por uns centavos a mais, a máquina libera água quente por um período de 90 segundos para abastecer as garrafas térmicas.

No display há espaço para quatro tipos de erva, que podem ser da mesma marca ou de características diferentes --mais fortes ou mais suaves, por exemplo. A capacidade da máquina é de 80 pacotes, num total de 16 quilos. O primeiro protótipo do chimarrão expresso custou R$ 9.550 e foi desenvolvido em cerca de 45 dias. Ainda existe a possibilidade permitir que no futuro essa máquinas possa ser alugada pela iniciativa comercial.

O equipamento pertence a empresa ervateira da Capital do Nacional do Chimarrão, mas leva a chancela do Sindicato da Indústria do Mate do Rio Grande do Sul. O Sindimate foi criado em 11 de maio de 1942. A carta sindical foi assinada pelo ministro do Trabalho, Indústria e Comércio de Getúlio Vargas, Marcondes Filho. A entidade tem sede em Porto Alegre, junto a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul. Sua base territorial compreende quase todo o Rio Grande do Sul. A exceção é o município de Erechim em que atua outro sindicato patronal, a Associação dos Proprietários da Indústria do Mate no Alto Uruguai (Indumate). 

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