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A cadeia produtiva da erva-mate destaca-se por contribuir ao processo de desenvolvimento por meio das esferas econômica, social e ambiental. No Brasil, os ervais são cultivados em torno de 180 mil propriedades, a maioria em pequenos estabelecimentos agropecuários (de um a 15 hectares), congregando cerca de 600 empresas e mais de 700.000 empregos. Vale ressaltar que grande parte da produção de erva-mate se origina de ervais nativos onde não se aplicam produtos químicos (SILVA e CASSOL, 2003).
A cadeia produtiva da erva-mate destaca-se por contribuir ao processo de desenvolvimento por meio das esferas econômica, social e ambiental. No Brasil, os ervais são cultivados em torno de 180 mil propriedades, a maioria em pequenos estabelecimentos agropecuários (de um a 15 hectares), congregando cerca de 600 empresas e mais de 700.000 empregos. Vale ressaltar que grande parte da produção de erva-mate se origina de ervais nativos onde não se aplicam produtos químicos (SILVA e CASSOL, 2003).
A cadeia produtiva da erva-mate no Rio Grande do Sul é
composta por fornecedores de insumos, produtores rurais, colhedores (conhecidos
ainda como tarefeiros), indústrias processadoras e o comércio. A produção da
erva-mate no país está distribuída em uma área de 540 mil km², abrangendo os
estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São
Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro (EMBRAPA, 2010). No caso específico da
produção no Rio Grande do Sul, está organizada em seis polos, que são os polos
Sul, Planalto Missões, o Alto Uruguai, Nordeste Gaúcho, o Vale do Taquari e o
Alto Taquari.
Dessa forma, perfeitamente perceptível a importância dos
polos dentro da cadeia produtiva da erva-mate, onde cada um possui sua
especificidade, uns com um aumento da produção considerável, outros, com um
crescimento mais lento, mas todos com uma influência generosa dentro do sistema
de erva-mate brasileiro, vez que, o Rio Grande do Sul é o maior produtor do
produto, gerando 60% da produção nacional (EMBRAPA, 2011).
O polo ervateiro Sul é o mais recente e foi criado em 12 de
março de 2014. Árvores nativas de Ilex paraguariensis quase escondidas em matas fechadas de áreas rurais da zona sul do Estado podem ser um reforço no fornecimento da matéria prima para o chimarrão. O sexto polo ervateiro gaúcho reune cerca de 200 agricultores. Mais do que uma alternativa para agregar renda os produtores, a oficialização desse polo com sede em Canguçu pode determinar a retomada da memória que estava se perdendo. Entre as décadas de 1930 e 1940, a região estava entre as principais produtoras de erva-mate do estado.A região perdeu espaço por cultivar um tipo mais forte e amargo. O polo envolve as cidades de Amaral Ferrador, Arroio do Padre, Camaquã, Canguçu, Cristal, Dom Feliciano, Herval, Morro Redondo, Pedras Altas, Pelotas, Pinheiro Machado, Piratini, Santana da Boa Vista e São Lourenço do Sul. (RS, 2014).
O Polo Ervateiro Planalto Missões é composto atualmente
pelos municípios de Novo Barreiro, Palmeira das Missões, São José das Missões,
Boa Vista das Missões, São Pedro das Missões, Dois Irmãos das Missões, Erval
Seco e Seberi (EMATER, 2013). O polo foi constituído em seis de maio de 2010,
onde possui como município sede, a cidade de Palmeira das Missões, que já
possui uma vasta história quando se refere a produção da erva-mate. A média de
hectares plantados e colhidos de erva-mate no Polo Planalto Missões, nos 20
anos analisados foi de 2.214 e 1.568, respectivamente. No que diz a quantidade
produzida, a mesma foi de aproximadamente 21.000 toneladas, com um valor de
comercialização ao ano, de cerca de R$ 17.000,00. (Picolotto, Vargas, Rigo e
Oliveira, 2013).
O polo ervateiro Alto Uruguai é constituído pelos municípios
de Aratiba, Áurea, Campinas do Sul, Erebando, Erechim, Gaurama, Getúlio Vargas,
Severiano de Almeida e Viadutos. A média e desvio padrão entre área plantada e
colhida, entre 1990 a 2010 foram iguais. A quantidade produzida foi de cerca de
23 mil toneladas e, sua variação durante os anos foi baixa, ademais, o valor de
comercialização ao ano foi cerca de R$ 21.000,00 (Picolotto, Vargas, Rigo e
Oliveira, 2013).
Polo Ervateiro Nordeste Gaúcho é composto pelas mesmas
cidades que integram a Associação dos Municípios do Nordeste Rio-grandense. Os 20
municípios são Água Santa, Barracão, Cacique Doble, Caseiros, Coxilha, Ibiaça,
Ibiraiaras, Lagoa Vermelha, Machadinho, Maximiliano de Almeida, Paim Filho,
Sananduva, Santo Expedito, Santa Cecília do Sul, São José do Ouro, São João de
Urtiga, Tapejara, Tupanci do Sul, Capão Bonito do Sul e Vila Langaro. De 1990 a
2010 a média de produção ficou em 7.897 mil toneladas e que gerou dois milhões de
reais (Picolotto, Vargas, Rigo e Oliveira, 2013).
O polo ervateiro Alto Taquari é formado pelos municípios de Anta Gorda, Arvorezinha, Coqueiro Baixo, Doutor Ricardo Fontoura Xavier, Ilópolis, Itapuca, Nova Alvorada, Putinga, Relvado e São José do Herval. A média plantada e colhida em hectares no Polo foi de 11.326 e 6.642, respectivamente. No que se refere a quantidade produzida, foi de 58.238 toneladas, com um valor de comercialização ao ano, de cerca de R$ 25.000,00 (Picolotto, Vargas, Rigo e Oliveira, 2013).
O polo ervateiro Alto Taquari é formado pelos municípios de Anta Gorda, Arvorezinha, Coqueiro Baixo, Doutor Ricardo Fontoura Xavier, Ilópolis, Itapuca, Nova Alvorada, Putinga, Relvado e São José do Herval. A média plantada e colhida em hectares no Polo foi de 11.326 e 6.642, respectivamente. No que se refere a quantidade produzida, foi de 58.238 toneladas, com um valor de comercialização ao ano, de cerca de R$ 25.000,00 (Picolotto, Vargas, Rigo e Oliveira, 2013).
Já os municípios de Boqueirão do Leão, Cruzeiro do Sul, Gramado Xavier, Herveiras, Mato Leitão, Santa Clara do Sul, Santa Cruz do Sul, Sério, Sinimbu, Vale do Sol e Venâncio Aires formam o polo ervateiro dos Vales. O espaço geográfico fica entre os Vales do Taquari e Rio Pardo.
A DINÂMICA DE PRODUÇÃO E DE COMERCIALIZAÇÃO DA ERVA-MATE NOS
CINCO POLOS ERVATEIROS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Patricia Picolotto1
Guilherme Moraes Vargas2 Luana Rigo3 Sibele Vasconcelos de Oliveira4 http://coral.ufsm.br/seminarioeconomia/anais/wp-content/uploads/2013/08/2_A-DIN%C3%82MICA-DE-PRODU%C3%87%C3%83O-E-DE-COMERCIALIZA%C3%87%C3%83O-DA-ERVA-MATE-NOS-CINCO-POLOS-ERVATEIROS-DO-ESTADO-DO-RIO-GRANDE-DO-SUL.pdf
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edição. ISSN 1678-8281- Versão eletrônica, ago/2010. Disponível em: .
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cod_menu_filho=819&cod_menu=817&tipo_menu=ECONOMIA&cod_conteudo=1598>.
Acesso em: 23 jul. 2013.
zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/campo-e-lavoura/noticia/2014/03/novo-polo-de-erva-mate-pode-ajudar-a-reduzir-o-preco-ao-consumidor-4457983.html+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Floresta – CNPF. nov.1995 . Disponível em:
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