Há pessoas que só iniciam o dia depois de beber o mate amargo,
tem também aquelas que não dispensam a bebida ao fim do dia, curtindo o pôr do
sol ou na varanda de casa com a sensação de dever cumprido. O chimarrão é uma
instituição dos gaúchos – não é à toa que “matear” já se tornou um verbo.
Passar a cuia de mão em mão é um momento de união e
aconchego. Do ponto de vista social, servir um mate a um visitante demonstra a
hospitalidade do gaúcho, o quão confortável e aberto ele é para uma prosa. Esse
costume faz com que todos se sintam em casa e acolhidos. Um gesto simples, mas
que diz muito sobre as pessoas do sul do Brasil.
Abaixo, cinco detalhezinhos que podem deixar teu chimas
ainda mais saboroso:
A cuia - Existem dois modelos mais comuns. As uruguaias,
também chamadas de gajeta ou coquinhos, são menores e mais usadas quando se
quer tomar o mate sozinho. Além disso, elas têm a vantagem de possibilitar um
consumo rápido, antes que a água esfrie. A cuia gaúcha, ou bago de toro, é
aquela que é desenhada pelo porongo. Geralmente tem um pescoço curto e o fundo
mais arredondado. São as mais tradicionais e muito utilizadas quando se
compartilha o chimarrão.
A bomba - A bomba deve ser preferencialmente de aço
inoxidável, pois não deixa gosto e não interfere na bebida.
A água - Três fatores devem ser levados em conta quando
servimos a água. Em primeiro, a qualidade, ela deve ser mineral ou filtrada. Em
segundo, a quantidade, que também é importante. Se houver pouca água, o mate
pode entupir. O certo é preencher a cuia até o pescoço. A temperatura deve ter
em torno de 70 graus para que não queime a erva, mantendo o sabor e as
propriedades benéficas.
A erva - É preciso cuidar a data de fabricação da erva,
quanto mais nova melhor. Ela deve ser sempre armazenada no freezer, por ser
sensível e se modificar muito com o tempo. As baixas temperaturas mantêm por
mais de dois anos os sabores originais da erva-mate.
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