A dita tradicional é triturada e fina. Propícia a pessoas
experientes em preparar o mate, pelo risco de entupir a bomba. A erva-mate
tradicional é utilizada tanto para chimarrão quanto para tererê, é feita
moendo-se uma mistura com 70% de folhas e 30% de caule. Tem um nível de amargor
intermediário.
A moída grossa foi desenvolvida na indústria para facilitar
a vida de quem sofria com chimarrão entupido. Como o nome diz, a variedade é
mais grossa do que a comum e tem sabor mais forte. Pela facilidade no preparo
da bebida, é uma das mais usadas. E, por ser mais granulada, é ideal para quem
está aprendendo a fazer chimarrão.
A Pura Folha é sabor forte e amargo. Não possui palito,
somente folhas das plantas moídas e trituradas. O processamento é feito
exclusivamente com as folhas da planta, deixando o sabor mais amargo entre os
tipos já citados. É mais consumido na Argentina e, geralmente, funciona melhor
em cuias de formato coco, pois a quantidade de erva nesses recipientes é menor.
Vem ganhando adeptos a mistura da erva tradicional com
essências ou chás, como verde, anis, hibisco e gengibre. Outras carqueja,
camomila, funcho, erva-doce, cidreira, bergamota e hortelã (bastante usado no
inverno). Ainda sobre os compostos, eles são indicados para quem gosta de um
chimarrão com sabores diferenciados para desfrutar dos benefícios que só as
propriedades medicinais dos seus constituintes.
Bebida consumida gelada e quente, o tererê é a erva
granulada e pode conter essências cítricas. A bebida, que faz parte da rotina
dos povos da América do Sul, vem cada vez mais sendo adotada pelos gaúchos
durante o verão, substituindo o chimarrão.
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