terça-feira, 25 de junho de 2019

Erva brasileira, argentina e uruguaia

O mate tem a mesma planta na origem, mas o processamento de folhas e caules é diferente. No processo brasileiro, após a colheita da planta, ela é desidratada, passada pelo calor do fogo e estirada em canchas para terminar a secagem. 

Em seguida, é triturada ou socada. Ou seja, entre a colheita e o empacotamento pode-se levar entre 48 e 72 horas. Os brasileiros são bastante exigentes quanto à qualidade da erva. O produto deve estar sempre “bem verdinho” e, de preferência, recém-colhido.

Já os uruguaios e argentinos incluem um período de descanso da erva maior antes da moagem, podendo levar entre 12 e 24 meses após a colheita para chegar na casa do consumidor. Com isso, a coloração verde se enfraquece, e o sabor amargo se intensifica.

Ainda sobre a industrialização, na Argentina e no Uruguai o mate é mais amargo, com maior presença de talos e moagem mais grossa. Enquanto no Brasil, o mate é mais suave com mais folhas e moagem mais fina.

Os argentinos e os uruguaios têm o hábito de ter, cada qual, o seu mate próprio. Enquanto os brasileiros têm a tradição de “Roda de Chimarrão”, onde o mate circula entre os participantes.

Na hora de escolher, a dica para garantir a qualidade do chimarrão é optar pela embalada a vácuo, que conserva melhor, e verificar a data de validade.

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