Quem retrata esse período é Museu da Erva-Mate Santo Antônio.
Fundado em 1997 pelo industrial José Benites Cardenas, o seu acervo possui réplicas de instrumentos do início da industrialização da erva-mate, fotografias, vídeos, utensílios domésticos, material impresso, documentos, mobiliário, armas, máquinas, entre outros.
A extração da erva-mate e a colonização do cone sul de Mato Grosso do Sul o museu abriga livros, fotos e especialmente instrumentos e peças antigas relativas ao trabalho ervateiro na fronteira do Brasil com o Paraguai. A instituição espelha e retrata a cultura Ponta Porã como o maior abrigo da saga da erva-mate na região de fronteira.
Os visitantes, além de conhecer o acervo do museu, podem consultar uma biblioteca que possui mais de 900 livros e obras específicas sobre o assunto tema do museu. Apesar de ter como tema a evolução da erva-mate na região fronteiriça, o museu não aborda apenas isso. No museu é possível, ainda, conhecer uma réplica de um barbaquá, instrumento usado na secagem da erva-mate.
Antes da Guerra do Paraguai, a cidade era uma região habitada somente por indígenas Nhandevas e Kaiowás. Aos poucos foi se formando o povoado, com o nome de Punta Porá, por ser o local favorito dos carreteiros que faziam o transporte da erva-mate. Situada na fronteira seca do Brasil com o Paraguai, Ponta Porã foi uma das cidades que mais sofreu com a Guerra do Paraguai que lá deixou marcas bem profundas.
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