Há tempos o problema do lixo é a prioridade ambiental nas cidades. A poluição das ruas, aliado ao aumento da população e das embalagens e
itens não-biodegradáveis gera uma desordem descomunal nesse meio. A degradação ambiental
possui consequências muito maiores que vão além da sujeira que se acumula na
ruas ou entupimentos de bueiros. O chorume gerado por esses depósitos
irregulares de resíduos pode poluir o solo e os lençóis freáticos. Lixo é
também fonte de muitas doenças.
O descarte irregular desses matérias ainda tem consequências
centenárias. Para decompor o plástico não necessários até 450 anos e sem contar
os materiais altamente tóxicos como pilhas, baterias e remédios que poluem para
sempre solo e água.
Implementar programas que visem diminuir a quantidade de
sujeira nas ruas são elogiáveis quando conscientizam a população por meio da
educação e não com o uso multas para quem, por exemplo, joga lixo no chão.
A eventual falta de lixeiras por perto não pode servir de
desculpa. Em várias cidades do mundo elas também são escassas como em
cidades do Japão, mas nem por isso há sujeira nas ruas. Nessas cidades, o
cidadão reconhece o seu compromisso e responsabilidade e não se
importa de transportar consigo o resíduo até que seja possível descartá-lo de
forma segura.
A aplicação de multas não resolve o problema e apenas inibi
a recorrência deste lançamento indiscriminado de resíduos no lugar errado. Aplicar
multas mais salgadas tem efeito didático limitado, pois quando a fiscalização
não ocorrer, as pessoas voltam jogar o lixo na rua. Multar não resolve o
problema da falta de educação para quem possui maus hábitos. Pois, mesmo que o bolso seja parte mais
sensível do ser humano, apenas por meio da correta conscientização do cidadão é possível sonhar com uma sociedade melhor e mais justa.
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